sábado, 24 de dezembro de 2011



Quando chega essa época, os sentimentos se misturam e várias coisas podem ser ditas, entretanto, a grande verdade é que por mais que eu diga alguma coisa, provavelmente, alguém a disse antes, por isso prefiro, ao invés de dizer algo, me calar e deixar a ARTE falar por si mesma, afinal de contas, a expressão artística humana, creio eu, é o que mais nos aproxima do transcendente, ou seja, de Deus! Reduzindo meus devaneios filosóficos, a música da Simone reflete o que penso que deve ser o Natal:

"Então é Natal, e o que você fez?
O ano termina, e nasce outra vez.
Então é Natal, a festa Cristã.
Do velho e do novo, do amor como um todo.
Então bom Natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.

Então é Natal, pro enfermo e pro são.
Pro rico e pro pobre, num só coração.
Então bom Natal, pro branco e pro negro.
Amarelo e vermelho, pra paz afinal.
Então bom Natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.

Então é Natal, o que a gente fez?
O ano termina, e começa outra vez.
E Então é Natal, a festa Cristã.
Do velho e do novo, o amor como um todo.
Então bom Natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.

Harehama, Há quem ama.
Harehama, ha...
Então é Natal, e o que você fez?
O ano termina, e nasce outra vez.
Hiroshima, Nagasaki, Mururoa...

É Natal, É Natal, É Natal." 

Então é isso, muita saúde a todos, um bom tênis para a corrida nossa de cada dia em 2012 e que a simplicidade do menino Jesus reine no coração de cada um de nós, são os sinceros votos de um filósofo corredor e dependente químico de endorfina, boas festas!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011


4ª Meia Maratona Volta da Ilha de Vitória

Caros amigos corredores, fiquei muito contente em fechar o ano de treinos com uma Meia Maratona, em uma expressão: é fantástico!

Antes de tecer algum comentário sobre a Meia de Vitória em si, preciso esclarecer dois pontos: primeiro, como escrevi no subtítulo deste blog, meu objetivo é contribuir com a arte de correr (alguém dúvida que além de tudo que podemos dizer que a corrida é, dizer que é uma arte é válido?); e, segundo, não vou deixar de expressar aquilo que penso ser o certo (como disse, também no subtítulo, “longe de mim ser perfeito”), diante disso, a crítica que farei tem o puro objetivo de melhorar o esporte (cabe esclarecer que se tornou popular as pessoas dizerem: - “olha, vou fazer uma crítica, mas uma crítica construtiva...” isso é errado, não existe crítica construtiva ou o seu contrário, crítica é crítica e ponto. Sem me alongar, a palavra crítica tem origem no grego e ao ser usada na língua portuguesa, ela se adéqua ao fato de “alguém ser apto de fazer um julgamento”. Ora, se alguém é apto em fazer julgamento, então esse alguém o faz para o bem e não o inverso e por aí vai, não cabe aqui ficar dando aula de semântica, direito ou filosofia, esta última sou suspeito para falar e acho que vocês me entenderam).

O motivo pelo qual fiz vocês perderem tempo lendo o parágrafo anterior, deve-se ao fato de que no início do ano, quando fizemos a Maratona de Revezamento, mandei um e-mail para a empresa que promoveu o evento, fazendo críticas e recebi um feedback que demostrou que não gostaram nem um pouco, queriam até me passar a bola (hehehe), sem comentários. Pois bem, como sei que este texto poderá ser lido por qualquer pessoa, não somente nosso grupo de corredores, então, faço questão de esclarecer esses detalhes.

Sem mais rodeios, ora bolas, vamos a Meia!

Começando do começo. A 4ª Meia Maratona surgiu meio que no susto, pois várias pessoas achavam que ela nem fosse mais acontecer, mas como o prefeito de Vitória disse em claro e em bom tom para os corredores da Corrida do Zumbi que haveria a Meia de Vitória, não poderia deixar de ocorrer, afinal de contas, em matéria de política, se prometeu, tem que cumprir (quem dera se a realidade fosse sempre essa). Mas por ter demorado tanto em se bater o martelo, as coisas aconteceram em desabalada carreira, em um dia abre as inscrições, em menos de quinze dias se encerra, tudo no corre-corre e isso não é e não foi nada bom. Por exemplo, no primeiro dia de inscrições, fui à loja da Ranking no Shopping Praia da Costa para fazer minha inscrição (afinal de contas estava limitada a 2.000 participantes e quem correu a corrida da Vale, sabe como as inscrições acabaram rapidinho) e o pessoal de lá nem sabia que ali seria lugar para inscrições. Sem mais comentários sobre esse item, acabei por fazer no site da ativo.com.

Seguindo, a entrega do kit (modesto) aconteceu conforme estava previsto no regulamento (no Tancredão, que foi inaugurado naquele dia), o acesso ao salão onde aconteceu a distribuição foi bem orientado com placas, nas janelas havia listas em ordem alfabética para que o atleta achasse seu número e pudesse apanhar o kit no balcão. Chegando ao balcão, havia camisetas regatas da prova penduradas nos quatro tamanhos (P, M, G e GG) para que ninguém se enganasse e quisesse ficar experimentando em cima do balcão e congestionando a entrega (atitude muito boa, por sinal), mas o tecido da camiseta deixou a desejar, esse ano, só não perdeu para a Corrida das Óticas Guarapari (diga-se de passagem, que era uma verdadeira lixa em formato de camiseta). Outro detalhe que me chamou a atenção foi os cartazes que colocaram com os dois percursos, quem fez a arte do cartaz, não se preocupou com o itinerário, somente em riscar uma linha verde com mais ou menos a direção da corrida, ora, com os recursos grátis que o Google Earth ou Google Maps disponibilizam, fazer um rabisco daqueles demonstra pouco caso.

Vamos em frente, a prova finalmente (rimou hehehe). Chegando ao local previsto para largada (parecia mais uma zona de guerra), devido às obras no local, a largada foi empurrada mais ou menos uns 700 m para frente e não os 300 m que o staff estava informando, com isso largamos numa subida (tem cabimento isso? E não venham me dizer que não sabiam das obras, pois há meses que o local está em obras, ou seja, bem antes de se decidir pela realização da prova), mas antes da largada, vamos falar mais um pouco do local, era totalmente inadequado, a área estava mal e porcamente interditada, quem quisesse se aquecer tinha que usar ruas transversais que não estavam interditadas, uma verdadeira bagunça. E os banheiros químicos (quem me conhece sabe que não chamo esse negócio de banheiro químico, para mim, é um PINICÃO que, por vezes, nem químico não é, ainda bem que o sol não tinha mostrado seus poderosos raios, até a porta de um deles caiu no chão, e esse é o país que tem o descaramento de sediar, daqui a 2 anos e meio, uma Copa e, daqui a 4 anos e meio, uma Olimpíada, parece piada isso) que deveriam ser colocados afastados da área de concentração para a largada, entretanto, dividiam espaço com os atletas na largada. Pensei, meu Deus do céu, onde está a Federação de Atletismo do Estado? Mas ainda não acabou o dilema da largada, não. Quando deu 7h15, eu pergunto: Por que não houve a largada dos atletas com necessidades especiais? Na chegada eles foram premiados, então por que não largaram conforme previsto no regulamento? Isso é um total desrespeito.

Agora sim, vamos para a corrida. Pelo menos a largada foi no horário e subindo a ladeira do Saldanha da Gama, logo de cara, a placa do 1º km estava em torno de 260m à frente do previsto (como corri com Garmin com GPS, a margem de erro era de 14 m, então, com certeza não estava no lugar certo. E a partir daí, todas as placas estavam erradas, parece difícil acertarem esse negócio de placas nas corridas capixabas, hein! Justiça seja feita, exceto a Corrida da Garoto).

Continuando, chegou o primeiro ponto de hidratação, conforme o previsto no 3º km, um pouquinho só à frente, e assim seguiu nos próximos também, flutuando um pouco para lá, um pouco para cá, mas estavam logo depois das placas de 3, 6, 9, 12, 15 e 18 km, havia água gelada e quente em todos os postos. Agora, respondam uma curiosidade minha: - Será tão caro colocar uma garrafinha de 500 ml de isotônico no 12º km? (Vamos fazer as contas rapidinho: para 2.000 atletas, se nenhuma marca de isotônico quiser patrocinar o evento, nem que seja parcialmente, o mais caro que vai se comprar uma garrafa dessas deverá ser, estourando, R$2,00. Fazendo as contas e não esquecendo que foi distribuído isotônico na chegada, serão gastos R$4,00 por atleta, o que dá um resultado de R$8.000,00, será que a prefeitura de Vitória, na pessoa do secretário de esportes não pensou em cobrar isso da empresa que ganhou a licitação para realizar o evento, afinal de contas, um secretário de esportes e sua assessoria são profundos conhecedores da área que estão atuando – ESPORTES – e sabem disso, ou será que estou enganado. Ah! Sim, isso é Brasil, estava quase me esquecendo que quem exerce cargo público, ainda mais cargo de confiança, como é um cargo de secretário de governo, nem sempre é qualificado, quanto mais seus assessores. Foi mal! Cadê a Federação de Atletismo do Espírito Santo novamente? Eu vi gente com a camisa dela na chegada, hein!) Ainda bem que levei meu cinto de utilidades, digo, de hidratação e com isotônico.

Como era de imaginar, seria preciso ajustar a distância por causa da largada e, pelo visto, fizeram o ajuste entre o 4º e 5º km, adentramos na área do Sambódromo e chegando ao final, fomos empurrados mais um pouco a frente, até uma rotatória e voltamos, o detalhe que me chamou a atenção foi que o local do retorno não tinha o tapete para detecção do chip, provavelmente esse tapete estava no local onde deveria ter sido planejado inicialmente, se não tivessem mudado a largada de lugar, sendo assim, quem me garante que alguém não cortou caminho? Será que eu cortei? Ou você que está lendo? Complicado, hein!

O restante do percurso era conhecido do ano anterior, sem precisar entrar na ilha do frade – óbvio que nem previsto estava este ano no regulamento – mas as placas de quilometragem continuavam TODAS fora do lugar (efeito dominó). Pude ver o serviço médico com motos em ação, dando suporte,  mais ou menos no 18º km, a um atleta que estava passando mal, em seguida, uma ambulância passou e acredito que foi feito o resgate desse corredor, isso foi um ponto muito bom, inclusive, durante toda a corrida pude ver essas motos rodando para lá e para cá. Depois que passei o 20º km, avistei rapidamente o pórtico de chegada, olhei para o relógio, mas ainda faltava muito para ele parecer tão perto e, como era o esperado – afinal de contas ainda não tenho problema de vista, nem estava tão desidratado assim para ver uma miragem – passei na chegada com 20.890 metros da largada marcado no Garmin (acessem no site Garmin Connect). Mais uma vez fazendo as contas, diminuindo ou aumentando os 14 metros de margem de erro, o resultado não chega nem de perto dos 200 metros que faltavam. Na verdade, se as placas estavam 260 metros a frente da posição prevista, logo, a chegada deveria estar 260 metros mais os 200 metros que faltavam no Garmin, um total de mais de 500 metros a frente do controle de quem realizou o evento. Ainda mais que quando corro uma prova, procuro tangenciar nas curvas, por exemplo, na altura do Clube Pedro Álvares Cabral, muitos estavam indo para a sombra na calçada e ao lado do muro do clube e eu não, eu estava torrando os miolos no sol, passando rente aos cones no meio da avenida, sendo assim, se a marcação estivesse certa (e eu errado) era para dar a distância prevista, caso contrário (se eu quisesse sombra) era para dar mais que o previsto e não ao contrário como aconteceu.

Finalizando, passei na chegada e respirei, andei para lá e para cá, e fui voltando parcialmente a calma, ao sair da área cercada da chegada, recebi um kit de lanche de boa qualidade (maçã, isotônico –queeeeeeeeente -, água – essa estava gelada – e um suco de caixinha – queeeeeeeeeeente), mas que poderia ser melhor, juntamente com a medalha. Cabe um comentário: na arte de entregar a medalha, para alguém que se dispõe a correr, qualquer prova, existe uma diferença enoooooooooorme (desculpem exagerar nesses recursos “internéticos” para chamar atenção) entre dar a medalha e entregar a medalha, colocando no pescoço do atleta, é uma questão de respeito. Agora, justiça seja feita com as Óticas Guarapari, a camisa foi aquela lixa que falei, mas a entrega das medalhas foi a melhor de todas as corridas que participei. Diziam os Staffs das Óticas Guarapari: “Parabéééééns!” (e ao mesmo tempo colocavam a medalha no pescoço).


Minha nota para a 4ª Meia Maratona Volta da Ilha de Vitória foi 5,6 (olha que eu arredondei para cima), como gosto de estatísticas, fiz uma fórmula baseada no meu “achismo”, com os seguintes critérios de avaliação: para cada item faço uma menção (R – ruim, B – bem, MB – muito bem e E - excelente), cada uma somando 2,5 pontos com a anterior, depois é somado com os demais itens e dividido por 26 (é 26 por causa da soma dos pesos), enrolado isso não acham? Mas como disse, é o meu “achismo”. Aproveitei para colocar a nota do lado logo de uma vez, se alguém não entender eu mando por e-mail o desenho da fórmula (hehehe).
1.      Divulgação (peso 1); B
2.      Inscrição (peso 1); B
3.      Entrega do kit da corrida (peso 1); E
4.      Kit da corrida (peso 2); B
5.      Largada (peso 2); R
6.      Hidratação (peso 3); B
7.      Marcação da quilometragem (peso 2); R
8.      Assistência médica (peso 3); E
9.      Serviço de Staff (peso 2); B
10. Chegada (peso 2); B
11. Área de dispersão (peso 2); MB
12. Kit de hidratação pós-corrida (peso 3); B
13. Premiação e medalhas (peso 2). B



Amigos corredores ou não, obrigado pelo tempo que gastaram lendo este texto, como disse, minha ideia é contribuir sempre para a melhora de um dos mais democráticos esportes do mundo: a corrida.

Um pedido: aqueles que queiram fazer comentários nas redes sociais, antes façam aqui no blog, depois compartilhem nas redes, pois nem todos acessam a mesma rede. Quero deixar claro, que não excluirei nenhum comentário, mesmo aqueles que queiram me criticar, mas se houverem comentários que ofendam pessoalmente a minha pessoa ou qualquer outra que faça comentários aqui, esse tipo de comentário farei questão de excluir.

Marcelo Zani Garcia
Corredor Amador e dependente químico de endorfina.


P.S.: Até o final da semana publicarei, para quem interessar, como foi minha corrida km a km e mais alguma coisa. Aguardem!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

GOLDEN 4 ASICS

Sou assinante da Revista Contra Relógio e sou suspeito para falar, mas das três revistas nacionais que tratam sobre corrida, ela é a melhor.

Mas não estou aqui para fazer "merchan" de ninguém, apenas, reconhecer o que é bom.

Então, no site da revista (revistacontrarelogio.com.br) existe um Podcast (uma espécie de programa de rádio), praticamente semanal, em que falam sobre diversos assuntos relacionados a corrida,  muito bem elaborado (olha eu de novo elogiando o pessoal da revista). Esse Podcast é da edição 32, de 7/12, e uma das entrevistas é com a diretora de marketing da Asics no Brasil, onde trata sobre como foi a realização da a Golden 4 Asics desse ano (golden4asics.com.br), um sucesso total, na verdade, quatro sucessos, pois foram quatro Meias Maratonas (RJ, SP, BH e DF) de tirar o chapéu. Também, estamos falando da Asics (olha eu fazendo merchan novamente hehehe) uma empresa de Know-How na área esportiva, ainda mais em se tratando de corrida. Eu fiz a Meia da Ponte Rio-Niterói este ano e pude entrar no Espaço Asics (óbvio que era só para quem possuía produtos da Asics, dá licença!) e ver como eles tratam o atleta, seja amador ou profissional, com um gabarito enorme.

Mas vamos ao que interessa. Eles já estão com o calendário 2012 divulgado, ainda não montaram um site específico para 2012, mas já veicularam a informação, as datas serão:


  • 1º de abril (dia da mentira, hehehehe) em BH;
  • 24 de junho no RJ;
  • 5 de agosto em SP; e,
  • 4 de novembro no DF.
Amigos de treino da equipe do Marcelo Donna, sei que é complicado participarmos das quatro provas, mas poderíamos, desde já nos articular (tratar sobre o frete do ônibus, ver hotel etc) e ir recolhendo o dinheiro aos poucos. Esse assunto, inclusive, vai de encontro com o que o Julio comentou no Facebook sobre fazermos uma excursão para a Meia do RJ, poderia ser a Meia da Asics. Vamos pensar no assunto.

Ainda, cabe dizer que a Meia da Asics tem largada às 7h, Staff de primeira, Kit excelente com direito a viseira e tudo mais, enfim, uma prova e tanto.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A SAGA DO CINTO DE HIDRATAÇÃO

Desde que comecei a correr, percebi que um dos fatores mais importantes para a manutenção da qualidade da corrida é a hidratação, diante deste fato, uma das primeiras coisas que fiz foi adotar um cinto de hidratação.

O cinto que adquiri a mais de um ano (maio 2010) foi o da marca Curtlo.

Existem diversos modelos, inclusive mais baratos, mas o que me chamou atenção neste, foi o fato de ele se ajustar muito bem em volta da cintura e, como ele fica para trás, existe um esticador (observando a foto é a fita cinza clara em ambos os lados) com uma fivela que ao ser puxada, acaba por envolver de forma bem justa a cintura e, com isso, pouco balança a garrafa (que não é pequena, possui 500 ml), além disso, possui dois bolsos (um de cada lado) onde é possível guardar diversos itens (Gel, chaves, documento etc).

Muito boa aquisição de início, mas com o tempo e a evolução na corrida, além de orientação dos mais experientes, acabei por descobrir que não devemos beber apenas água durante a corrida (principalmente se for de longa duração, mais de 1h30'), pois a única coisa que estamos fazendo ao consumir água é repor parte do líquido perdido e arrefecer o corpo, mas não repomos os sais minerais perdidos e, com um agravante, estamos ajudando a aumentar ainda mais a sudorese por bebermos apenas água, logo, mais rápido se perdem os sais minerais.

Com isso, não quer dizer que não devemos beber água, pelo contrário, devemos beber sim, mas precisamos também repor os sais minerais perdidos, surgiu, então, a necessidade de se beber um isotônico (existem os prontos e mais conhecidos - Gatorade, PowerUp - diga-se de passagem, que não são nem um pouquinho baratos), como não nado em dinheiro resolvi comprar Maltodextrina em pó com sabores variados e a que estou usando é a Malto dextrin da Athletica.
Não deixa nada a dever ao Gatorade ou PowerUp da vida, basta olhar a composição destas bebidas prontas e olhar a composição dela em pó, verão que é a mesma coisa. O detalhe ($$$$$) envolve grana: com um pacote destes (1 kg) eu consigo fazer mais de 25 litros de isotônico por apenas R$10,00, isso mesmo, dez reais, o que equivale a 50 garrafas de qualquer uma das bebidas que citei antes. É só fazer as contas, cada garrafa dessa comprada no atacado, o mais próximo do fabricante (sem muitos atravessadores) não sai por menos de R$2,00, totalizando R$100,00 para comprar os mesmos 25 litros, creio que não preciso dizer mais nada sobre a vantagem de preparar sua própria bebida. Dicas: 1ª - cuidado ao manusear o pó, pois não é que nem açúcar ou farinha que sai fácil com água, esse pó ao ser molhado fica gelatinoso e difícil de dissolver rapidamente (vejam bem, disse: "difícil de dissolver rapidamente"), não é nenhum Ki Suco ou Tang da vida, vira uma meleca só, mas sem pânico pois vai dissolver; 2ª - faça a bebida direto na garrafa (squeeze) que for utilizar e aos poucos, por exemplo: se você for fazer em uma garrafa de 500 ml, coloque 100 ml de água, depois acrescente a quantidade que vem orientada no rótulo, feche a garrafa e balance com vontade, como se estivesse com uma coquiteleira na mão (hehehe), depois despeje o restante de água. Dê preferencia a bebida bem gelada, mas não deixe congelar. 3º - a bebida deve ser consumida, por recomendação do fabricante, no máximo em cinco horas, para não diminuir a qualidade e a quantidade dos sais minerais e vitaminas presentes.

Continuando, costumava a usar essa bebida somente nos treinos intervalados às terças e quintas na pista de atletismo, mas fui orientado a utilizar principalmente nos treinos longos (como disse antes, com mais de 1h30'), com isso adquiri um cinto de hidratação que coubessem mais garrafas e eu pudesse colocar tanto água, como isotônico. E assim foi feito. Óbvio que antes de comprar, pesquisei diversos modelos e de preços variados, cabe destacar o famoso ditado: "o barato sai caro", como vou carregar esse cinto por várias horas em contato com o meu corpo, não dá para comprar qualquer cinto de "dez real", que poderá me deixar assado na parte do corpo em contato com ele ou vai ficar balançando, é só olharem os comentários de quem já comprou o produto e vocês verão que "o barato sai caro". Por isso que gosto da internet, pois ela possibilita a troca de informações. De tanto pesquisar, achei um blog (Maratonista de Primeira) que faz uma avaliação muito coerente sobre os cintos de hidratação, vale a pena ler sobre o assunto (inclusive, o título deste post é inspirado nele - uma cópia é verdade).

Por fim, comprei o cinto que a Carol (dona do blog Maratonista de Primeira) comprou também, o preço foi salgado para minhas economias, mas a gente gasta tanto dinheiro com besteira no final de ano, que me permiti gastar com um produto de qualidade. Comprei no site da Sport Webshop, empresa séria e prestativa, a qual rapidamente me enviou o produto e com o problema que deu para os Correios me entregarem o Sedex, eles não tiraram o corpo fora nem um minuto, pelo contrário, demonstraram comprometimento com o cliente (se estiverem curiosos para saberem o quanto os Correios são amadores, cliquem no final da página no link do site reclameaqui.com.br e leiam a reclamação, por enquanto, terminem de ler esse assunto, pois é mais interessante do que o blá, blá, blá de uma reclamação)  e fizeram a parte deles, inclusive, solicitaram a devolução do frete (Sedex) por não terem me entregue no prazo e vão me devolver o valor.

O cinto que adquiri é o Endurance 4 da Fuel Belt.

Irei usá-lo para a 4ª Meia Maratona de Vitória (18/12), só de manusear o produto, deu para perceber a ótima qualidade: primeiro, a cinta toda é uma faixa elástica e o fecho que fica na frente é de velcro, ou seja, você não precisa apertar demais ou ficar regulando fivelas, ainda mais que como estou perdendo peso de pouco em pouco, mas estou perdendo, sempre preciso ficar regulando a fivela, aí quando começo a correr, preciso reajustar, um saco isso, com o velcro e o elástico, esse problema parece estar resolvido (DICA: quando for comprar, atente para o tamanho, pois existem vários); segundo, tem um bolso atrás, muito útil para guardar o gel, chaves, documentos etc; terceiro, agora são 4 garrafas que carregarei, (cada uma com 8 Oz, ou seja, pouco mais de 280 ml), serão mais de 1,1 litro de líquido (mais que o dobro da garrafa que carregava e nem parece), além de poder diversificar (tipo, 3 de isotônico e 1 de água ou metade, metade etc) e não depender da apanha de líquidos durante a prova, principalmente se o posto de distribuição de água ou isotônico estiver congestionado; e, quarto, para mim o mais importante é o material não ser abrasivo, ou seja, não vai ficar me assando ou roçando no corpo.

Gente, é isso, escrevi demais sobre o assunto, mas espero ajudá-los com a ideia de hidratação. Só não esqueçam que isotônico não é nenhum energético, apenas um repositor de sais minerais, assim como, não esqueçam do carboidrato em gel (esse é um assunto para outro post).


RECLAMAÇÃO DOS CORREIOS

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

domingo, 11 de dezembro de 2011

Para começar


Que venha a Meia de Vitória!

Estamos chegando no final do ano, com isso, o ciclo de treinamentos termina, mas ainda falta uma prova para fechar o ano efetivamente.

Planejando a prova:
  • Objetivo - correr 21.097 metros em 1h56min02seg (pace de 5'30"/km)
  • Suplementação e Hidratação - BCAA 15min antes da largada, isotônico a cada dois quilômetros, gel 30min antes da largada, depois aos 45min, 1h15min e 1h45min e água em todos os postos.
  • Preparação - Protetor solar, vaselina para o meio das pernas e virilha, band aid para os mamilos.
  • Material - Viseira, camiseta, calção, cinto de hidratação, meia e tênis.

http://www.ativo.com/Eventos/MostraEvento.aspx?idEvento=4919